Por Wiliam S.Plumer
Os homens são tão ignorantes com respeito ao seu próprio coração,
que são incapazes de resolver o que é melhor para si mesmos.
Mesmo os homens regenerados são apenas parcialmente
santificados e esclarecidos. Mas Deus sonda o coração. Ele conhece tudo a nosso
respeito. Ele sabe o que é melhor para o nosso bem. Ele vê nossas fortes corrupções
e nossas tristes deficiências.
Quando, em misericórdia para com seus filhos, ele vem para
curar doenças espirituais deles, ele não pede conselho nem à argumentação nem
aos desejos humanos. Isso esta certo, e é melhor que ele opere de acordo com a
sabedoria que é infalível. Ele usa os medicamentos necessários.
Com frequência, os remédios dele são desagradáveis para a
carne e o sague. Às vezes, são repugnantes à vista e terríveis de suportar.
Aí, muitas vezes, em sua ignorância, o homem diz: “Se Deus
me amasse, não me daria um cálice tão amargo para beber!” Mas isso é estupidez
do homem.
Será que o Juiz de toda a terra não agirá certo? Será que a
fraqueza humana deve controlar o poder de Deus? Será que o conhecimento finito
deve orientar a onisciência de Deus?
É o cúmulo da perversidade que um verme do pó altere as
decisões ou julgue a retidão do Todo-Poderoso!
Se apenas lembrássemos como são vis, mesquinhos e estreitos
os nossos pontos de vista e planos; e como são santos, gloriosos e eternos os
propósitos e desígnios de Deus, nós consideraríamos como inevitável o fato de
ele lidar conosco de forma incompreensível para nós.
Temos a tendência de exagerar tanto as coisas boas temporais
como as más, em detrimento das coisas referentes à eternidade.
Mas quando Deus nos contraria, aflige e humilha ele nos faz
olhar para as coisas que não se veem e são eternas. Se ele atormenta este corpo
com dor, é para que pensemos em nossa casa não feita por mãos, eterna, nos
céus.
O estremecimento deste tabernáculo de barro nos faz lembrar
que o presente mundo não é nosso lugar de descanso, e que devemos buscar uma
pátria celestial.
Até mesmo os homens mais santos da terra, se seguissem o próprio
caminho sem a orientação de Deus, em breve estariam a toda velocidade a caminho
da destruição!
Como Deus é bondoso ao decidir sábia e misericordiosamente
tantas coisas por nós! Ele, com muita misericórdia, escolhe o caminho para nós.
É ele que governa. Nós somos apenas servos.
A nós cabe à obediência, a submissão, a aquiescência.
Não nos cabe guiar, nem decidir o que é melhor, nem
administrar o mundo, nem dar forma aos acontecimentos.
Quem és tu, ó homem,
para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto pergunta a quem o fez:
Porque me fizeste assim? (Rom 9.20)
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