Uma vez li um relato de um homem na Inglaterra que
desenvolveu com êxito uma raça muito brava de galos de briga. Seus galos eram
quase invencíveis na arena e o homem se orgulhava da reputação que havia
ganhado por causa de seus esforços. Cada manhã ele saia para admirar suas aves
de rinha.
Um dia descobriu com horror o galinheiro regado de penas,
sague e corpos despedaçados. Sua preciosa estirpe se encontrava esparramada,
feita em pedaços. Rapidamente ele chamou a um de seus assistentes e lhe
perguntou o que havia acontecido. Muito irado perguntou: “Quem foi tão estúpido
de ter colocado estas criaturas agressivas no mesmo galinheiro?”. O assistente,
mansamente lhe respondeu: “Eu fiz isto senhor”. ”E porque você fez uma coisa
tão estúpida?”, falou o dono. “Bom,” disse o empregado, “eu cri que a estas
alturas eles já deviam saber que guerreavam para o mesmo partido”.
Porém, obviamente, as aves não eram capazes de reconhecer o
verdadeiro inimigo.
Infelizmente, existem momentos em que nós na igreja não nos
tratamos em um nível mais inteligente. Com frequência esquecemos quem é nosso
verdadeiro inimigo.
Precisamos acabar com nossas próprias rivalidades
destrutivas e começar a trabalhar juntos pelo bem comum da obra de Deus. Um
dia, vamos nos encontrar com uma igreja ensanguentada e destruída, então o
mundo dirá: “Olhem, ali eles tem o cristianismo!”
Retirado de “Porque a graça muda tudo” – Chuck Smith –
Publicado na revista Aguas Vivas
Tradução: Israel
Comentários
Postar um comentário