As palavras acima foram direcionadas à Maria, quando de sua anunciação em que o anjo Gabriel veio lhe dizer que havia sido escolhida para ser a mãe do Filho de Deus, Jesus. Alegra-te, agraciada, ou em outras palavras, alegra-te encantadora, amável e agradável mulher. Cheia de graça, encantadora, amável e agradável, essa era Maria. Evidente que Maria tivesse defeitos, pois como um ser humano nascido em pecado ela certamente lutava contra suas paixões, porém apesar disso, ela era amável, graciosa, agradável e isso “capturou” o coração de Deus. Será que Maria vivia um contexto social que lhe favorecesse ser uma mulher tal qual ela foi? A história nos diz que não. A Bíblia mesmo nos relata nos evangelhos exemplos de que a mulher não era tratada de maneira digna, nem tinha voz ativa na sociedade daqueles dias. Veja o episódio da mulher Samaritana, em que os discípulos se maravilharam de que Jesus estivesse falando com uma mulher, pois naqueles dias não era comum um homem falar...
Afinal, "como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande salvação?"